quinta-feira, 23 de junho de 2011

Cale-se diante de mim.




O problema sou sempre eu! Eu me apego demais, eu amo demais, eu me importo demais, eu me preocupo demais e , consequentemente, 
eu me machuco demais. 
Eu já tentei entender TUDO, já perdoei...Na verdade, pra ser sincera mesmo, nunca me senti valorizada.
O ato mais difícil do mundo é o de perdoar, requer humildade, sabedoria. Eu perdoo, mas não por obrigação, por necessidade, 
por mais que eu esteja dolorida, magoada, eu não sei guardar isso dentro de mim. Infelizmente, não existe uma seção no meu 
sibsconsciente " pessoas que merecem o meu ódio " . 
Eu sei que a raiva machuca, o ódio machuca, a vingança machuca..Mas o meu desprezo, ah, esse mata. Destrói.
Meu silêncio é profundo, é insuportável, é desprezível. Quando eu me calo, significa que o meu coração está fechado, celado.
Eu passo horas trancada dentro de mim mesma, mergulhada nos meus pensamentos.
Esperneio quietamente, me destruo com meu próprio olhar no espelho. Eu choro, sempre. Mas eu não me calo.
Quando a gente se omite, a gente se torna invisível, sem desejos, sem vontades, sem atitudes.
Só pergunte a minha opinião se realmente quiser a verdade, não minto para ser simpática, nem pra parecer sensível.
A minha sensibilidade não diz respeito a ninguém, nem meu caráter, nem nada. 
Sou ilimitada, portanto não menospreze a minha capacidade de lhe fazer mal.


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