sexta-feira, 11 de março de 2011

Sirva-se



Tudo é tão desgastante. Não pensava que tudo era assim. Tão medíocre.
Nessa hora, onde estão aquelas histórias duradouras. Como pude ser tão tola? Ingênua?
Só agora percebi a capacidade divina do esquecimento. O esquecer que me parecia tão assustador, e é tão fraco.
Agora sim, pisoteio-te esquecimento, esquecido. Afogo-te na poça de lágrimas que ainda não secou.
Somente eu estou seca. Oras, obrigada Senhor. Que sensação maravilhosa, que satisfação.
A mediocridade serviu-me para algo. O medíocre também.
A luta não foi disperdiçada, e a guerra não foi à toa. Nem muito menos a guerreira.
O "nunca" foi abandonado. E o "sempre" condenado. Fraco! Isso sim resumi-te. Aos meus olhos é pior do que covarde, e fede mais que medroso.
Humano? Ah, sim. E o que é humano? Errar! Isso sim é humano. Enganar não, mentir não, fraquejar não.
Denomina-se asquerosamente: AMOR. É, pode ser. Talvez eu que não saiba nada sobre isso. Dane-se, chegou minha vez de falar e esganar
os lixos ao meu redor. Que  me cercam.
Não é questão de solução, tão pouco de sofrimento ou dor. Trata-se de nojo.
Pois bem, agora sirva-se. Desiluda-se, não sou mais eu o prato da noite.         // Jade K.




Nenhum comentário:

Postar um comentário